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ENTENDA TUDO SOBRE OS ADOÇANTES
Ser fitness e emagrecer nem sempre é fácil, mas a gente sabe que os sacrifícios compensam. Um bocado de esforço daqui, alimentação saudável dali, os suplementos certos e logo os resultados começam a aparecer.
12 Novembro 2019

 
 

 

Mas há alguns itens que ajudam a vida a ser mais gostosa – e magra. Um deles é o adoçante, que hoje é encontrado em uma variedade tão grande no mercado, que chega a confundir a cabeça do consumidor.

E se você pensa que todos são a mesma coisa, prepare-se para descobrir algumas diferenças bem interessantes entre eles e ficar mais apto a fazer a sua escolha na sua próxima compra.

Antes, veja algumas curiosidades sobre os adoçantes

Sabia que os adoçantes têm um poder de adoçar muito maior do que o açúcar? A princípio, eles foram desenvolvidos para atender ao público diabético, mas hoje, além de serem indicados nas dietas de restrição de açúcar, também são indicados para o processo de controle de peso, como uma estratégia para facilitar a redução calórica.

Muita gente acredita que os adoçantes naturais são menos tóxicos do que os artificiais, mas a verdade é que não existe toxicidade relevante entre os dois tipos. O que acontece é que, como todos passam pelos mesmos testes, alguns não são indicados em alguns casos.

É o que acontece, por exemplo, com a sacarina, que não é indicada para hipertensos, e a frutose, que não é indicada para diabéticos.

Produzidos a partir de edulcorantes, substâncias naturais (provenientes de frutas e plantas) ou artificiais (mais fáceis de encontrar), hoje a legislação brasileira permite a comercialização de 15 adoçantes, mas o que deve pesar mesmo na hora da escolha são as diferenças de gosto e da quantidade para adoçar, por exemplo.

Vale lembrar que nem todos os adoçantes artificiais têm gosto metálico ou amargo, porque não têm fórmula química construída em laboratório, mas também não são todos os artificiais que o apresentam esse sabor característico.

Conheça mais sobre eles e faça a sua escolha para incluir o adoçante na sua alimentação saudável.

Saiba mais sobre os principais adoçantes encontrados no mercado

Estévia (natural)

Considerado a melhor opção entre os adoçantes naturais, o Estévia tem gosto parecido com o do açúcar, mas não tem calorias. Tem substituído a sacarose na indústria alimentícia na fabricação de refrigerantes, balas, licores, geleias, etc.

Descoberto em 1905 adoça até 300 vezes mais que a sacarose e é o único adoçante de origem vegetal produzido em escala industrial. No entanto, apesar de seguro e atóxico, tem sabor um pouco amargo.

Xilitol (natural)

 Cerca de 40% menos calórico e apenas 5% menos doce que o açúcar, o Xilitol foi descoberto na Finlândia, há mais de 70 anos, quando o país passava por uma crise de abastecimento de açúcar por causa da Segunda Guerra Mundial.

Na busca por uma alternativa, os pesquisadores conseguiam estabilizar a substância, derivada da xilose, um monossacarídeo que pode ser naturalmente encontrado em muitas das frutas e legumes, inclusive na própria cana de açúcar.

Apesar de ser considerado natural, até chegar à mesa ele passa por uma série de processos químicos que o transforma em uma substância branca em pó de sabor adocicado.

Ainda assim, o xilitol tem seu uso incentivado por muitas organizações de saúde, que veem nele uma alternativa mais saudável que o açúcar de mesa.

Ele reduz a incidência de diabetes por duzir a concentração de insulina e glicose no sangue e também ajuda a combater o excesso de peso, reduzindo a quantidade de gordura visceral, mas não é totalmente livre de efeitos colaterais, podendo causar gases, náuseas e diarreia por não ser metabolizado pelo organismo.

Aspartame (artificial)

Pouco usado no Brasil, mas um dos mais gostosos e eficientes adoçantes (cerca de 200 vezes mais do que o açúcar de cana) e com zero calorias. Tem sabor praticamente nulo sobre os alimentos, mas, apesar de ser o adoçante queridinho dos americanos, também é acusado de causar câncer e – pasmem – Mal de Alzheimer.

No total, são mais de 90 efeitos colaterais já catalogados, que incluem ainda alterações de humor, doenças autoimunes, convulsão e epilepsia.

Descoberto em 1956, o aspartame é contra-indicado para quem tem fenilcetonúria, uma anomalia rara geralmente diagnosticada no nascimento pelo teste do pezinho. Pelo mesmo motivo, seu uso também é desaconselhado por grávidas.

Sacarina sódica (artificial)

É o mais comum no Brasil, já que a sacarina sódica é barata e fácil de encontrar. Mas tanta facilidade nem sempre compensa o seu lado negativo, que é justamente o sabor amargo residual e que acabou dando má fama aos demais adoçantes artificiais.

A sacarina é um derivado do ácido toluenossulfônico, que por sua vez, é um derivado do petróleo. Ela é contraindicada para pessoas hipertensas.

Ela é também o adoçante artificial não-calórico mais antigo que existe, tendo sido descoberta em 1879 e usada em 1900. Tem entre 200 e 700 vezes mais poder de adoçar do que o açúcar de cana (sacarose) e é estável em altas temperaturas, ou seja, pode ser utilizada em preparações quentes.

O organismo, no entanto, a absorve lentamente, mas a sacarina sódica não é metabolizada, o que significa que é excretada pelo rim de forma totalmente inalterada.

Ciclamato de sódio (artificial)

Ele e a sacarina sódica são quase que primos, compartilhando várias características: ambos não devem ser consumidos por hipertensos (ambos possuem sódio), não são calóricos e têm gosto residual amargo, meio metalizado. Além disso, o ciclamato também é derivado do petróleo, só que desta vez, do hexano sulfônico.

O ciclamato, no entanto, está mais para vilão do que mocinho entre os adoçantes: sua venda já é proibida em alguns países, como nos Estados Unidos, França e Japão, por estar associado aos aparecimento de câncer e tumores. E atenção, porque testes laboratoriais já comprovaram essa relação.

Apesar disso o adoçante, descoberto em 1939 e no mercado desde a década de 50, é largamente utilizado no ramo alimentício, vindo embutido em diversos alimentos dietéticos.

Além do Brasil, sua venda também é permitida no Canadá e em mais de 40 países.

É também um dos adoçantes mais baratos do mercado. Adoça cerca de 40 vezes mais do que a sacarose.

Sorbitol (natural)

Muito parecido com a frutose, o adoçante sorbitol é encontrado em poucas frutas, como a maçã, e em algumas algas. No entanto, ele tem calorias, mesmo sendo absorvido lentamente pelo organismo e, portanto, não é indicado para diabéticos.

Como o sabor é bem parecido com o do açúcar, ele é muito encontrado em biscoitos e doces, light em geral, mas tem um efeito colateral laxante quando ingerido em muita quantidade, o que faz com que não seja muito utilizado.

Frutose (natural)

É o açúcar encontrado no mel e nas frutas, e tem certo nível de calorias, não devendo ser consumido por diabéticos. Tem absorção lenta, sendo eficientemente metabolizado pelo organismo. Esse adoçante também é conhecido como açúcar de mesa ou açúcar light.

Sucralose (artificial)

É o único adoçante derivado do açúcar, sendo obtido através da cloração da sacarose. No entanto, ele adoça 600 vezes mais do que o açúcar, resiste bem às altas temperaturas e não tem qualquer sabor residual.

A sucralose não é metabolizada pelo organismo como fonte de energia, sendo totalmente eliminada em 24 horas pela urina.

O FDA (Food and Drugs Administation), a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, liberou seu uso com base em pesquisas que mostraram que o adoçante não apresenta efeitos tóxicos, nem efeitos carcinogênicos, reprodutivos e neurológicos.

E então, pronto para investir na alimentação saudável para aproveitar e perder peso? Antes que eu me esqueça, para otimizar os resultados recomenda-se incluir suplementos certos para queimar calorias. Que tal um Chromium Picolinate da Body Nutry que contribui para o metabolismo de gorduras e proteínas, auxilia na definição muscular e diminui a vontade compulsiva de comer doce. Incrível né?  Venha conferir! 



Fonte: Fast Nutri